O ciclo vicioso da rotina sem aprendizado é um “mal” que afeta os mais diversos tipos e tamanhos de organizações, onde as atividades diárias são executadas por longos períodos de tempo sem uma melhora que proporcione a resolução de problemas que são identificados,muitas vezes conhecidos por todos, e que alguns destes problemas possuem até metas para que não ultrapassem valores “estratosféricos”, limitando a capacidade do aumento da produtividade e/ou da redução dos desperdícios.
Identificar o problema parece até fácil, pois está na fala de muitos funcionários no dia a dia da rotina, porém poucos conseguem identificar as verdadeiras causas, e ainda menor o número de funcionários que conseguem tratar com planos de ações que sejam eficazes na solução dos problemas.
Temos ainda o papel dos verdadeiros “heróis”, que mesmo com os problemas repetitivos acontecendo na rotina, precisam e conseguem dar o devido andamento para a entrega do produto e/ou serviço ao cliente, e que as vezes com uma qualidade inferior da desejada.
As reuniões incansáveis para a resolução dos problemas acontecem em formato presencial e/ou online, consumindo tempo e custos associados dos participantes, com imensos planos de ações de longo prazo sem solução, indicadores de desempenho abaixo das metas, discussões e desacordos entre as mais diversas áreas da empresa, interesses próprios se sobressaem diante da necessidade de uma organização produtiva, eficiente e que faz brilhar os olhos dos clientes. Essas reuniões são “dores”, desabafos, críticas e muito mais do que a melhoria contínua, do que a participação efetiva de funcionários satisfeitos e promovendo a cultura da inovação na organização.
Problemas sem solução voltam na rotina, na esperança que os planos de ações infindáveis possam trazer a melhora e a eficiência tão desejada por todos.
E a principal força motriz da cultura da inovação de uma organização, o aprender, fica em segundo plano, alimentando a improdutividade, o ciclo vicioso de uma rotina sem melhorias e sem progresso.