Agilidade não vem antes de uma definição do melhor e mais adequado padrão de funcionamento do seu negócio!
Mas definir o padrão parece básico? Não, quando os processos ainda dependem de muita interação entre as pessoas, de muita execução, monitoramento e atendimento ao cliente final.
E quando visualizamos processos não sendo executados na rotina de forma apropriada, cada um faz da sua forma, ou mesmo com boa intenção cada um faz do seu melhor jeito, encontramos negócios com problemas recorrentes mal resolvidos, e se a equipe não tem ferramentas para gerir esses problemas e nem tampouco atuarem nas causas, o cliente acaba por descobrir a falta de um padrão de sucesso e a perda de competitividade acontece naturalmente.
Podemos estudar minuciosamente diversas causas da falta de um padrão adequado, porém alguns ficam muito claros conforme a exemplificação do diagrama elaborado.
Comente mais algumas possíveis causas…
Iniciar o novo ano sem padrões de sucesso é gerir muitos riscos!
No universo de empresas registradas, o microempreendedor individual (MEI) já representa aproximadamente 56% dos negócios ativos no Brasil, segundo dados do Mapa de Empresas do boletim do 3º quadrimestre de 2023 publicado pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte do Governo Federal. Ainda de acordo com o Mapa de Empresas, aproximadamente 55% fecharam as portas em 2023 em relação ao número total de aberturas no mesmo ano, e que em média no máximo 5 anos é o tempo de sobrevivência dos pequenos negócios.
É fato que a simplificação dos impostos cobrados para os MEIs é reduzida e que não acarreta uma dificuldade financeira de manutenção destes negócios por conta dos tributos, e que cada vez mais temos eventos motivadores para o empreendedorismo no país, estimulando a abertura de novos negócios e o despertar para o empreender.
Então quais os motivos que levam a registrar esses números tão alarmantes de fechamento e tempo reduzido de sobrevivência dos pequenos negócios?
Segundo o portal na internet “Poder360”, em outubro de 2023 aproximadamente 89% destes pequenos negócios estavam com inadimplência, ou seja, em dívidas. Este número reforça ainda mais a dificuldade do pequeno empreendedor em administrar o seu próprio negócio.
Estamos vivenciando nos últimos anos uma era do “empreender”, nunca foi tão fácil abrir o seu próprio negócio, e até mesmo obter uma linha de crédito para financiar o “sonho” de ser empresário, mas o dia seguinte é revelador na vida destes microempreendedores, ao se defrontarem com uma realidade que necessitam em manter-se no mercado, sem muitas vezes nem saber o que é “gestão” e como se faz no dia a dia….
Antes de abrir o seu próprio negócio é preciso ter um produto e/ou serviço que resolva uma necessidade, um planejamento estratégico adequado e um intenso estudo do mercado, constituindo assim o primeiro passo para minimizar os riscos e vislumbrar o sucesso. Após a abertura de uma empresa, nem sempre o empreendedor é um administrador, ou quase todo empreendedor se coloca na capacidade de fazer a gestão do seu próprio negócio, e quando não sabe, tenta aprender com a empresa funcionando, e isso tem custado caro para a sobrevivência.
Ser um administrador é uma formação que inclui competências técnicas, habilidades e atitudes que não se aprendem em um curso rápido e nem tampouco no dia a dia do negócio, é preciso entender que empreender é o nascimento, fazer gestão é para a vida toda.
O microempreendedor vive a “gestão da sobrevivência”, muitas vezes incapaz de enxergar os motivos pela qual o seu negócio não está evoluindo, ou talvez nunca tenha nascido para o sucesso sonhado. Empreender não é uma aventura, é enfrentar desafios com estratégias, é pedir ajuda quando não se sente capaz de decidir sozinho, é ter recursos suficientes para o amadurecimento do seu negócio, é saber gerir o negócio e realmente um produto e/ou serviço que atendam às necessidades dos seus clientes, pois não temos tempo para brincar de abrir empresas e depois com muito custo fechá-las.
Antes de promover a cultura ágil, garanta a eficiência operacional.
Modelos de #gestão mais modernos e ágeis surgem da necessidade de incorporar nas organizações a velocidade (flexibilidade para resolver problemas) e a estabilidade de crescimento contínuo, assim a #cultura #ágil vem trazer dentre vários fatores a capacidade de adaptação, competência inovadora e formatação de produtos e/ou serviços modelados com o foco nas necessidades dos consumidores.
Uma cultura ágil exige profissionais colaborativos com uma série de competências e comportamentos diferenciados, capazes de somar valores em processos dinâmicos na solução de problemas perceptíveis aos olhos dos clientes.
Sua organização está preparada para tal cultura? Há processos otimizados, ágeis e eficientes como uma engrenagem funcionando? Há equipes atuando de forma colaborativa na solução de problemas? Os problemas são solucionados?
Se sim, é hora de sensibilizar e estabelecer um novo patamar no modelo de gestão, com metodologias ágeis e equipes treinadas para atender as novas demandas do mercado, inovando quando necessário e otimizando cada vez mais os processos.
Se não, é hora de melhorar e garantir a eficiência operacional, identificar e atuar nas causas dos problemas, melhorar a produtividade, entender as necessidades atuais de modernização, e adaptar os processos para a realidade do ambiente corporativo a fim de atender as necessidades emergenciais dos atuais clientes. É hora de identificar quais pessoas estão aptas a continuar nessa escalada de crescimento, pois nem todos irão acompanhar e/ou aceitar novos modelos de gestão.
Não pule “etapas”, do básico bem feito até o modelo mais inovador que se encaixe na sua organização.
O ciclo vicioso da rotina sem aprendizado é um “mal” que afeta os mais diversos tipos e tamanhos de organizações, onde as atividades diárias são executadas por longos períodos de tempo sem uma melhora que proporcione a resolução de problemas que são identificados,muitas vezes conhecidos por todos, e que alguns destes problemas possuem até metas para que não ultrapassem valores “estratosféricos”, limitando a capacidade do aumento da produtividade e/ou da redução dos desperdícios.
Identificar o problema parece até fácil, pois está na fala de muitos funcionários no dia a dia da rotina, porém poucos conseguem identificar as verdadeiras causas, e ainda menor o número de funcionários que conseguem tratar com planos de ações que sejam eficazes na solução dos problemas.
Temos ainda o papel dos verdadeiros “heróis”, que mesmo com os problemas repetitivos acontecendo na rotina, precisam e conseguem dar o devido andamento para a entrega do produto e/ou serviço ao cliente, e que as vezes com uma qualidade inferior da desejada.
As reuniões incansáveis para a resolução dos problemas acontecem em formato presencial e/ou online, consumindo tempo e custos associados dos participantes, com imensos planos de ações de longo prazo sem solução, indicadores de desempenho abaixo das metas, discussões e desacordos entre as mais diversas áreas da empresa, interesses próprios se sobressaem diante da necessidade de uma organização produtiva, eficiente e que faz brilhar os olhos dos clientes. Essas reuniões são “dores”, desabafos, críticas e muito mais do que a melhoria contínua, do que a participação efetiva de funcionários satisfeitos e promovendo a cultura da inovação na organização.
Problemas sem solução voltam na rotina, na esperança que os planos de ações infindáveis possam trazer a melhora e a eficiência tão desejada por todos.
E a principal força motriz da cultura da inovação de uma organização, o aprender, fica em segundo plano, alimentando a improdutividade, o ciclo vicioso de uma rotina sem melhorias e sem progresso.
Ser professor é nobre!
Feliz dia do Professor para todos os meus colegas de profissão!
Há uma grande diferença entre “Ser Professor” e “Estar Professor”.
Estar professor, é oportuno em alguma situação da vida, é tentar aproveitar de alguma vantagem em uma certa circunstância determinada, é temporário….
Ser professor é:
– Se dedicar em levar conhecimento, auxiliando na transformação de pessoas;
– É planejar muitas horas de conteúdo para ministrar aulas, e muitas vezes ser remunerado de forma inadequada;
– Trabalhar com propósito;
– Saber ouvir e saber falar;
– Atender alunos em qualquer horário, principalmente em casos urgentes;
– Ter muita paciência e equilíbrio na condução do trabalho, entre a instituição de ensino e suas exigências, com os alunos;
– Buscar transformar grades curriculares desatualizadas ou em desacordo com a realidade do mercado corporativo, em conteúdos dinâmicos e atuais;
– Levar experiência do mercado corporativo para dentro das aulas;
– Publicar materiais de cunho científico regularmente, sem ter a desculpa que falta tempo;
– Retirar do próprio bolso recursos financeiros para capacitações;
– Ser reconhecido pelos principais clientes, os alunos;
– Entender que a educação é um dos princípios básicos do desenvolvimento social e econômico;
– Retirar do próprio bolso recursos financeiros para a compra de materiais, entre outros, para dinamizar aulas;
– Investir do próprio bolso para ter um Home Office capaz de atender as demandas de aulas online.
Entre muitas outras não citadas!
Mas “Ser professor” é acima de tudo uma profissão nobre, que estimula o conhecimento científico, que estimula fazer melhor todos os dias, e conquista a cada nova formatura, novos colegas de profissão, novas e verdadeiras amizades, e fazer uma parte da história de cada um.
A todos que já estiveram em sala de aula seja presencial ou online comigo, quero agradecer e me colocar sempre à disposição.
Sou professor!